Equipamentos da Johnson Controls estão sendo testados lado a lado na maior e mais antiga biblioteca da Universidade do Kansas

Por REDAÇÃO  / FONTE: BLOG DO FRIO

As duas máquinas York de 900 toneladas de refrigeração (TR) que estão sendo avaliadas resfriam e desumidificam o prédio quase centenário da maior e mais antiga biblioteca da Universidade do Kansas | Foto: Reprodução/Cooling Post

Um chiller adaptado para operar com Opteon XP10 (R-513A), fluido refrigerante de baixo impacto climático à base de hidrofluorolefina (HFO), e um equipamento similar funcionando com o hidrofluorcarbono (HFC) R-134a estão sendo testados lado a lado na Universidade do Kansas, nos EUA.

Fornecido pela Chemours, o Opteon XP10 é uma mistura atóxica e não inflamável (A1) entre R-134a (44%) e R-1234yf (56%) com potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) 56% menor que o do R-134a.

As duas máquinas York de 900 toneladas de refrigeração (TR) testadas na universidade americana resfriam e desumidificam o prédio quase centenário da maior e mais antiga biblioteca da instituição. Até recentemente, ambos os chillers usavam apenas R-134a para fazer esse trabalho.

Segundo os responsáveis pelo teste, a iniciativa oferece aos pesquisadores a capacidade de comparar diretamente o desempenho de ambas as máquinas.

“Procuramos uma oportunidade no campus na qual pudéssemos converter um chiller existente e estudar seu desempenho, para ver se ele mantém sua capacidade de resfriamento e eficiência energética”, diz o professor de engenharia química e de petróleo Mark Shiflett.

“Esse é um ótimo exemplo de como a indústria está fazendo parceria com nosso novo Instituto de Engenharia Sustentável, que está causando um impacto positivo em nosso meio ambiente”, acrescenta.

Os veteranos de engenharia mecânica já monitoraram o desempenho da unidade com HFC como parte de seu projeto de conclusão de curso. Agora, um pesquisador de pós-doutorado e um estudante de pós-graduação em engenharia química acompanharão o desempenho da unidade com HFO durante o verão.

“A indústria traz para nós problemas relevantes que precisam de soluções”, ressalta o cientista. “Os alunos trabalham em projetos aplicados que são importantes para o mercado. Dessa forma, quando se formarem, terão essa grande experiência e se familiarizarão mais rápido com o funcionamento da indústria. Isso os torna mais competitivos no momento da busca de seu primeiro emprego”, avalia.

Segundo a universidade, o recém-criado Instituto de Engenharia Sustentável visa promover a sustentabilidade global por meio de engenharia transformacional, ciência e educação, concentrando-se em soluções criativas que podem ser aplicadas a questões do mundo real e proporcionar benefícios sociais, econômicos e ambientais.

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