Monitoramento remoto e controle preciso da temperatura garantem preservação adequada de alimentos e bebidas
Por Redação / FONTE: BLOG DO FRIO
A cadeia do frio ganhou relevância durante a pandemia e foi um dos poucos setores que registraram crescimento, com o aumento da demanda por transporte e armazenamento refrigerados de alimentos e bebidas, consumidos em maior escala devido ao isolamento social.
A Aliança Global da Cadeia do Frio (GCCA, na sigla em inglês) coloca o Brasil entre os 20 maiores mercados para a indústria de armazenamento frigorificado e estima uma taxa de crescimento anual superior a 8% até 2025.
Como fatores-chave dessa cadeia estão o monitoramento e o controle precisos da temperatura, umidade e dióxido de carbono (CO₂), por garantirem a preservação adequada dos alimentos, o amadurecimento oportuno de frutas e hortaliças e sua variedade sazonal.
Segundo o diretor de medições industriais da Vaisala para América Latina e Caribe, Madjid Oual, para prolongar o tempo de armazenamento de um produto é necessário definir a temperatura antecipadamente e monitorar a concentração de CO₂.
“Mesmo após a colheita, as frutas e as hortaliças continuam a atividade metabólica, resultado do processo de respiração que envolve a oxidação de açúcares para produzir dióxido de carbono, água e calor. Daí a necessidade de controlar variáveis críticas.”
A umidade é outro parâmetro importante a ser considerado para a criação de condições ideais. “Os instrumentos de medição ajudam a controlar e monitorar os níveis de umidade e temperatura nos armazéns refrigerados para redução do acúmulo de gelo e da condensação, o que contribui para a eficiência energética e economia de custos de degelo. O monitoramento do CO₂, por sua vez, permite determinar condições ideais de armazenamento para que os produtos estejam sempre frescos”, afirma o executivo da empresa finlandesa, líder mundial em medições industriais, ambientais e meteorológicas.
Em câmaras frias, empresas de transporte de alimentos, supermercados, geladeiras industriais, centros e terminais logísticos e de armazenamento e transporte por gelo seco, o CO₂ precisa ser cuidadosamente controlado, para garantir a qualidade do produto e cumprir requisitos regulatórios relacionados à segurança alimentar.
“A maioria de nós sabe que o CO₂ é um gás incolor e inodoro, solúvel em água e muitas vezes visto como bolhas em refrigerantes. Mas também é um gás de efeito estufa, um subproduto que é liberado quando queimamos materiais contendo carbono, além de um gás formado nos processos respiratórios e metabólicos dos organismos vivos, que também podem ser considerados reações de queima lenta. Como o CO₂ é sempre o resultado de uma reação de queima, é incombustível e inerte. Em temperaturas abaixo de -79 °C, o CO₂ torna-se sólido e é conhecido como gelo seco, normalmente usado no transporte ou carga de produtos congelados”, explica o especialista.
A alta tecnologia das soluções de monitoramento, hoje, conta com equipamentos imunes a falhas na rede e quedas de energia, com baterias com vida útil de até dez anos, alarmes que funcionam 24 horas por dia durante sete dias por semana via mensagem, e-mail, alerta local, discagem, entre outras configurações, além de opções de sensores sem fio para ambientes de armazenamento com alta rotatividade e prateleiras de difícil acesso.
Segundo a companhia, esse tipo de solução de controle e monitoramento de refrigerador e freezer reduz o risco de perda de produtos e garante a conformidade regulatória para os ambientes em que as aplicações de armazenamento refrigerado são indispensáveis.
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