Parceria entre indústria química americana e escola técnica brasileira contribui para a formação de novos refrigeristas
Por Redação / FONTE: BLOG DO FRIO
A evolução do mercado de fluidos refrigerantes e a relevância das boas práticas no setor de refrigeração e ar condicionado foram os temas centrais de três treinamentos teóricos conduzidos pelo engenheiro mecânico Amaral Gurgel, consultor da área técnica da Chemours. As palestras ocorreram na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, localizada na zona sul de São Paulo, nos dias 5 e 6 de abril.
Segundo a indústria química americana, a parceria com a instituição de ensino brasileira visa capacitar futuros profissionais sobre tendências e novas tecnologias, a fim de elevar os níveis de qualidade e segurança dos serviços no setor.
Durante os treinamentos, Gurgel salientou a importância de se manusear corretamente os fluidos frigoríficos, fornecendo orientações sobre a escolha do produto adequado para cada aplicação e destacando o papel emergente de substâncias mais eficientes e de baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês).
“Nesse cenário, os fluidos refrigerantes à base de hidrofluorolefinas (HFOs) se despontam como as alternativas mais promissoras para o segmento”, disse, lembrando que os compostos do gênero estão sendo amplamente adotados em racks de compressores para refrigeração comercial e industrial, chillers, bombas de calor e sistemas automotivos, entre outros equipamentos, em todo o mundo.
Especificamente, o especialista falou dos fluidos refrigerantes Opteon XP40 (R-449A), Opteon XP20 (R-449C), Opteon XL20 (R-454C) e Opteon YF (R-1234yf), além do agente de limpeza Opteon SF Flush, sobre o qual, particularmente, destacou sua alta eficiência na remoção de contaminantes como óleos, graxa e partículas sólidas, assim como sua praticidade e segurança, por ser um produto já pressurizado com nitrogênio, possuir tubo pescador e não ser classificado como um líquido inflamável.
“Ainda temos aqui no Brasil um enorme parque instalado de sistemas de climatização com R-22, um hidroclorofluorcarbono (HCFC) cujas importações vêm sendo reduzidas gradualmente, devido aos danos que esse tipo de substância causa à camada de ozônio”, salientou.
Portanto, segundo Gurgel, é relevante que os profissionais da área estejam atentos às mudanças que vêm ocorrendo nesse mercado, especialmente agora que o Brasil também irá congelar, a partir do ano que vem, as importações de hidrofluorcarbonos (HFCs), em função da Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal.
0 comentário