FONTE: BLOG NEGÓCIOS E INFORMES

Pernambuco segue com a maior taxa de desocupação do país ao lado da Bahia (10,8%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O Brasil fechou 2024 com taxa de desemprego em 6,6%, a menor desde o início da série histórica. No total, 14 estados acompanharam a tendência e registraram a menor taxa anual, são eles: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).

ESTADO SEGUE TENDÊNCIA DE REDUÇÃO DO ÍNDICE 

Apesar de ainda ter a maior taxa de desemprego do país, Pernambuco seguiu ao longo do ano passado, uma tendência de melhora a cada trimestre.  De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego em Pernambuco no 4º trimestre do ano foi de 10,2% e apresentou queda de 1,7 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Já ao longo de 2024, foi observada uma redução de 2,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano, quando a taxa foi de 12,4%. Pernambuco encerrou o ano passado com a média de 10,8% da força de trabalho desocupada. O dado segue uma redução em relação aos anos de 2023 (13,4%) e de 2022 (15,9%).

INFORMALIDADE EM ALTA

Segundo o IBGE, a maioria dessas pessoas ocupadas em Pernambuco realiza ao menos uma de suas ocupações de maneira formal. O total  estimado em 1.206 mil pessoas, aumentou em 88 mil pessoas, cerca de 7,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao trimestre anterior também foi registrado o crescimento de 83 mil pessoas, uma variação de 7,4%. 

Já a parcela de 48,6% é a de pessoas que atuam somente na informalidade, sem carteira de trabalho assinada, foi estimada em 758 mil pessoas. O IBGE aponta que esse grupo aumentou em 140 mil pessoas, 22,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar de apresentar a 9ª maior taxa de informalidade do Brasil, Pernambuco teve a proporção de sua população sem carteira assinada abaixo da média do Nordeste (50,9%).

RENDIMENTO 

O rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas, no último trimestre do ano, foi estimado em R$ 2.511 e aumentou em 16,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, ou seja, de R$ 347. Já em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 7,5% no estado.

Do Diario de Pernambuco

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