FONTE: BLOG DO FRIO

Pacto climático limita produção e consumo de superpoluentes que frequentemente vazam de sistemas de refrigeração e ar condicionado

Por Redação

Técnico em refrigeração segurando manifold e cilindro de fluido refrigerante | Foto: Shutterstock
Adesão do Brasil à Emenda de Kigali aumenta a sustentabilidade da indústria de refrigeração e ar condicionado, avaliam especialistas | Foto: Shutterstock

O Brasil aderiu oficialmente, na última quarta-feira (19), à Emenda de Kigali. O adendo ao Protocolo de Montreal visa reduzir a produção e o consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs) em mais de 80% nos próximos 30 anos.

Desde que a república africana do Mali se tornou a primeira nação a ratificar o acordo ambiental em 31 de março de 2017, mais de dois terços dos países seguiram seu exemplo.

Agora, o Brasil se tornou o 139º país a ratificá-lo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). “Essa é uma ótima notícia para nosso setor”, avalia o empresário Paulo Neulaender, consultor que atua na área de fluidos refrigerantes.

De acordo com a ONU, a implementação global da Emenda de Kigali evitará o lançamento de até 80 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) equivalente na atmosfera até 2050.

“Com isso, poderemos evitar até 0,5 °C de aquecimento global até o fim deste século, protegendo nosso planeta contra as consequências mais drásticas das mudanças climáticas”, enfatiza o professor Sérgio Eugênio da Silva, presidente do departamento de climatização automotiva da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), os sistemas de refrigeração e ar condicionado são responsáveis por 7,8% das emissões globais de gases de efeito estufa, dos quais 63% se devem às emissões diretas (vazamentos) de fluorcarbonos.

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