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Forte recuperação foi impulsionada principalmente pela demanda por equipamentos rotativos, aponta pesquisa

Por Redação

Compressor alternativo de fluido refrigerante fabricando pela Bitzer | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica
Durante o ano passado foram vendidas 288 milhões de unidades de compressores alternativos, segundo consultoria britrânica | Foto: Nando Costa/Pauta Fotográfica

Após queda significativa em 2020 devido à covid-19, as vendas de compressores cresceram 3% e totalizaram cerca de 502 milhões de unidades em 2021.

Isso inclui compressores para ar condicionado (207,3 milhões de unidades), bombas de calor (5,4 milhões) e refrigeração (289,4 milhões).

Os números do último estudo World Compressor, da consultoria britânica BSRIA, revelam que, devido à inflação, o faturamento do setor subiu 15%, totalizando US$ 48,6 bilhões. 

De acordo com a pesquisa, a forte recuperação foi impulsionada principalmente pelas vendas de compressores rotativos e já colocou o mercado acima do seu nível pré-pandemia. 

Os compressores alternativos dominam o mercado em termos de volume, com uma estimativa de 288 milhões de unidades vendidas em 2021. Os compressores rotativos, vendidos principalmente para aplicações de aquecimento e ar condicionado, alcançaram 197 milhões unidades vendidas.

Os equipamentos do tipo scroll estão na terceira posição, com 17 milhões de unidades vendidas. Este tipo de compressor está sendo desafiado pelo rotativo nas capacidades mais baixas, mas ganhando força em segmentos de maior capacidade à medida que seus desempenhos aumentam.

Compressores de parafuso e centrífugos, tanto os comuns quanto os sem óleo, representam uma parcela muito menor no número de unidades, mas comandam um valor de mercado considerável de US$ 3,3 bilhões, graças aos seus altos preços de venda.

A BSRIA prevê que o mercado atingirá o valor total de US$ 52,5 bilhões em 2026, seu maior desempenho de todos os tempos, uma vez que a demanda por sistemas de aquecimento, ar condicionado e refrigeração continuarão crescendo.

Além disso, a empresa vê fatores como eficiência energética, o uso de refrigerantes com menor pegada ambiental e as melhorias nas capacidades e desempenhos dos compressores elevando o valor do mercado desses componentes.

O estudo da BSRIA é composto por cinco relatórios regionais separados: Américas, Europa, Oriente Médio e África (EMEA), Índia, China e restante da Ásia. Neste último, os dados são segmentados entre o Japão e os demais países asiáticos. 

O novo estudo visa atualizar a previsão de vendas de compressores para o ano de 2022, bem como mostrar a perspectiva de vendas até 2026. 

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