Até o momento, Ministério da Saúde distribuiu cerca de 20 milhões de doses de imunizantes para todos os estados e o Distrito Federal

Por Redação / FONTE: BLOG DO FRIO

Sistema de refrigeração de temperatura ultrabaixa (ultracongelador) | Foto: Shutterstock

Imunizante à base de RNA mensageiro demanda freezers especiais para sua conservação | Foto: Shutterstock

Aproximadamente 18 milhões de brasileiros fazem parte dos grupos prioritários que apresentam maior risco de desenvolver formas graves da covid-19. Até o momento, o Ministério da Saúde já distribuiu cerca de 20 milhões de doses de imunizantes para todos os estados e o Distrito Federal.

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel, a distribuição das vacinas aos entes federativos está ocorrendo de forma escalonada.

“O que acontece, e por isso a gente precisa fazer esse escalonamento, é que essa vacina de RNA, que é a vacina bivalente, exige uma refrigeração diferenciada e precisa de freezers especiais. Os estados têm uma limitação de estoque, não conseguem receber tantos imunizantes. Então, a gente precisa fracionar as entregas para organizar a distribuição”, explica.

Neste primeiro momento, estão sendo vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. “Novos envios de vacinas bivalentes contra a covid-19 devem levar em conta a capacidade dos estados e municípios estocarem vacinas”, diz.

O diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti, explica que a ideia é que o processo de vacinação seja descomplicado.

“Se o estado vacinou um determinado grupo, então não precisa esperar uma data para passar para o próximo. É para ser fluido, ele pode pedir mais vacina e pode, inclusive, ultrapassar para próxima etapa se tiver imunizante disponível”, exemplifica.

Gatti reforça, ainda, que a fluidez também deve ocorrer na oportunidade de se vacinar. “Os frascos de vacina são multidoses, ou seja, têm mais de uma dose ali. Uma vez que ele é aberto, tem que ser utilizado rapidamente. Caso tenha uma pessoa de outro grupo, por exemplo, de uma etapa seguinte, que está ali presente para ser vacinado, o município, obviamente, tem que usar o bom senso e aproveitar a dose do frasco que foi aberto e vacinar essa pessoa”, afirma.

O Ministério da Saúde segue em tratativas para garantir a entrega de vacinas pelos laboratórios fabricantes, diante do desabastecimento deixado pela gestão passada. Novos envios de doses ocorrerão gradualmente, conforme o avanço da vacinação no público-alvo planejado.

Fonte: Gov.br

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